Família contesta versão de que menor da Funase de Petrolina teria morrido de infarto
Além da dor de perder o filho caçula, Maria Solange da Silva Novais (foto) ainda precisa conviver com o mistério que cerca a morte do adolescente João Batista da Silva, 17 anos, na última quinta-feira (21). De acordo com a dona de casa, a única informação que recebeu da direção da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), onde estava há três meses devido a uma briga com o irmão, foi de que o adolescente tinha sido vítima de um ataque fulminante.” A diretora da Funase chegou a minha casa, conversou um pouco comigo e disse que ele teve um infarto fulminante. Depois um agente chegou com um feira para mim,” conta. “No mesmo dia a noite não consegui mais nenhum contato, quis ver meu filho no Instituto Médico Legal, e não deixaram. Disseram até que iam enterrar já. Só no outro dia, quando recebi o corpo dele, já arrumado no caixão, desconfiei que havia algo errado. Ninguém na minha família nunca morreu disso. Comecei a afastar as flores e tirar a roupa dele e vi que meu menino estava degolado e todo cheio de hematomas. Não consigo acreditar que ele teve uma morte natural, quero explicações”, cobra. O irmão mais velho de João Batista, Cícero da Silva Novais, 24, também não acredita na versão contada pela direção da Funase. “Não acredito que ele morreu do coração. Estive na festinha do São João lá com minha mãe, e João estava machucado, com os dois olhos roxos e o nariz machucado. Perguntei a ele o que era, e ele pediu para não falar nada, para não preocupar nossa mãe. E agora ele aparece morto com essas marcas, acho mesmo que ele foi assassinado”,acusa, emocionado. Revoltado, Cícero disse que a família não vai deixar barato o episódio.“Queremos explicações e que a justiça seja feita, porque meu irmão ninguém mais vai trazer de volta, mas o responsável por isso terá que pagar. E o estado, onde estava que não protegeu João?”,questiona. O Blog conversou com a diretora da Funase, Nídia Alencar. A entrevista dela será postada pelas próximas horas.
Fonte:dinizk9/b13noticias
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